Ao longo do tempo, o homem, por via das suas necessidades de adequação ao meio envolvente, progrediu em conceitos de vivência comunitária que levaram ao desenvolvimento consequente dos edifícios, dos aglomerados e das cidades, tal como hoje as conhecemos.
As pessoas vivem num meio que pode ser favorável ao desfavorável ao seu desenvolvimento e promotor ou não de bem-estar esta preocupação deve fazer parte da assistência do enfermeiro de reabilitação, considerando que com limitações físicas decorrente de acidentes, patologias ou apenas com a idade aa pessoas irão necessitar de uma readaptação ou ambiente ou tão somente um ambiente favorável á sua nova condição.
É oportuno lembrar que os edifícios e as cidades, reflectem os níveis de desenvolvimento societário de cada comunidade e podem perdurar para além destas.
Se perguntarmos como é que os nossos edifícios e as nossas cidades reflectem as nossas preocupações, ou as dos nossos antepassados, no que respeita à problemática da mobilidade de pessoas com qualquer tipo de desvantagem motora, não será injusto dizermos que a preocupação só agora está a chegar, através do conceito de eliminação de barreiras arquitectónicas.
Isto não quer dizer que os indivíduos com mobilidade condicionada, só agora tenham chegado ao nosso universo, mas sim, porque se tem vindo a alterar, para melhor, o nível da sua integração social, aumentando assim a premência da anulação de barreiras arquitectónicas, tendo em vista a sua melhor mobilidade e uma maior autonomia.
Será certo que as cidades e os edifícios no futuro, reflectirão as preocupações que hoje tivermos em matéria de integração social e autonomização das pessoas com mobilidade condicionada.
Esta unidade curricular será um percurso de compreensão sobre o que o Enfermeiro de Reabilitação pode fazer para tornar a sociedade mais inclusiva e melhorar a acessibilidade de forma a tornar o ambiente mais amigável.
A matéria não está sistematizada, por isso, será importante que venha reflectir em conjunto.